14/01/2012

E a tua ausência ainda me dói


É bom reviver-te em mim mesmo na solidão da noite mais profunda, em que colecciono textos de palavras pequenas que testemunham aquilo que é mais instantâneo na saudade: a lágrima sem território, que desenha no rosto traços visíveis da tua ausência permanente.
Sabias disso? Que este segredo de te manter vivo é a única força que me impõe o acordar em tantos dias seguidos, que o procurar-te nas cores dos olhares das outras pessoas é o único caminho que os meus pés conseguem desbravar?
Não consigo aprender a fórmula mágica de te esquecer. Aquela música ainda abala o meu ritmo cardíaco, a imagem da tua possível chegada ainda alarma o meu silêncio e aquela verdade que só as palavras da tua boca conseguem proferir ainda me apoquenta o espírito.

E a tua ausência ainda me dói...

(Desconheço autor)

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