20/10/2013

Pudera


Pudera
 sentir de novo suas mãos passeando pelo meu corpo e o calor dessa emoção que contagia o coração, mais uma vez, pudera.
 Pudera perder os sentidos quando o desejo me coloca em seus abismos e me joga da beira do precipício do seu amor, pudera.
 Pudera ser acolhido pelo abraço imprevisto na manhã do meu dia, onde olhares se cruzam e bocas se abusam, causando a falência de todos os sentidos, 
pudera.
 Pudera não ter partido para longe e deixado para trás a emoção que contagia,
o meu corpo dividia entre o prazer e a saudade, 
pudera.
 Pudera ter a liberdade de reinventar a amizade que permitiu essa vontade, trazer de volta a felicidade de ser refém daquilo que sinto, esse emaranhado labirinto de portas abertas para seus caprichos,
 pudera.
 Pudera entender esse sentimento vazio, que durante a noite traz o frio para mãos e braços, esse pequeno espaço onde só encaixa você.

 Pudera.

μαπclει διlνα

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