23/12/2011





Eu te amo, já o sabes. 
Tu me amas, bem o sei. 
Façamos um pacto! 
Quando sentires saudades, 
Procura-me, a qualquer hora, 
E, de algum modo, juntar-me-ei a ti.


Dir-te-ei, também, das minhas saudades. 
E, nesse momento, me ampararás ternamente, 
Sabendo o quanto estarei carente e frágil.


Quando precisares de estar a sós contigo mesmo, 
Dize-me apenas: – Preciso de silêncio. 
Entenderei e saberei esperar por tua voz. 
Também saberás quando eu silenciar. 
Porque te direi: – Preciso de silêncio 
E aguardarás tranqüila, pois sabes que te amo.


Quando, por algum motivo, não estiveres bem, 
Chama-me e, sem temor, dize-me como estás. 
Irei a ti e segurarei tuas mãos, em total partilha. 
E quando for a minha vez de não me sentir bem, 
Chamar-te-ei e te falarei de mim 
E me escutarás com teu amor amigo.


Quando, por algum motivo, eu te irritar, 
Compreende que eu não sou perfeito. 
E, certamente, a calma a ti retornará. 
Quando, por algum motivo, for eu a irritar-me, 
Terei em mente que não és perfeito 
E esperarei a tormenta passar.


Quando desejares o teu corpo em meu corpo, 
Dize-me, apenas: – eu te quero. 
E, apaixonadamente, saciarei os teus desejos. 
E quando o meu corpo ansiar pelo teu, 
Direi, simplesmente: – amor, eu te quero. 
E me darás teu corpo, com ardente paixão.


E, por fim, amor, que não nos esqueçamos 
De como faz bem à alma ouvir aquela frase, 
Tão antiga e tão nova! – que aquece o coração. 
Dize-me, de vez em quando, e também te direi, 
Suave e ternamente, igual ao sentimento: 
EU TE AMO! Não tenhas medo de me dizer...

(d/a)

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